10 de dezembro de 2012
“Levanta-te,
pega a tua maca e vai para casa” (Lc 5, 24)
Ao ordenar que aquele
homem portasse a maca mesmo depois de sua cura significa muito. Implica recordar
sempre de onde saímos, daquilo que nos fazia, ou ainda faz, limitados. Voltamos
para casa sempre com esse “peso” nas costas.
A superação de um
limite não deve ser motivo de orgulho para a nós. Provoca um compromisso: a
missão não acabou. Temos que prosseguir um percurso sempre portando essa limitação,
mesmo que em nossas mãos, sob o nosso controle.
A cura não significa fim,
há muito ainda o que percorrer. Mas para realizar esse percurso temos que saber
confiar na Palavra de Deus que deseja um homem em pé, senhor de si, que não
esquece a sua humanidade e faz o percurso de retorno à casa do Pai.
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