25 de maio de 2015
Evangelho de Marcos (10,32-45)
Naquele tempo,
32 os discípulos estavam a caminho, subindo para Jerusalém. Jesus ia à
frente. Os discípulos estavam espantados, e aqueles que iam atrás estavam com
medo. Jesus chamou de novo os Doze à parte e começou a dizer-lhes o que estava
para acontecer com ele: 33 “Eis que estamos subindo para
Jerusalém, e o Filho do Homem vai ser entregue aos sumos sacerdotes e aos
doutores da Lei. Eles o condenarão à morte e o entregarão aos pagãos. 34
Vão zombar dele, cuspir nele, vão torturá-lo e matá-lo. E depois de
três dias ele ressuscitará”. 35 Tiago e João, filhos de
Zebedeu, foram a Jesus e lhe disseram: “Mestre, queremos que faças por nós o
que vamos pedir”. 36 Ele perguntou: “Que quereis que eu vos
faça?” 37 Eles responderam: “Deixa-nos sentar um à tua direita
e outro à tua esquerda, quando estiveres na tua glória!” 38 Jesus
então lhes disse: “Vós não sabeis o que pedis. Por acaso podeis beber o cálice
que eu vou beber? Podeis ser batizados com o batismo com que vou ser batizado?”
39 Eles responderam: “Podemos”. E ele lhes disse: “Vós bebereis o
cálice que eu devo beber e sereis batizados com o batismo com que eu devo ser
batizado. 40 Mas não depende de mim conceder o lugar à minha
direita ou à minha esquerda. É para aqueles a quem foi reservado”. 41 Quando
os outros dez discípulos ouviram isso, indignaram-se com Tiago e João. 42
Jesus os chamou e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações as
oprimem e os grandes as tiranizam. 43 Mas, entre vós, não deve
ser assim: quem quiser ser grande seja vosso servo; 44 e quem
quiser ser o primeiro seja o escravo de todos. 45 Porque o
Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como
resgate para muitos.”
“Entre
vós não deve ser assim...”
Jesus continua nos ensinando a lógica diversa
do Evangelho. O poder que vem de Deus não se confunde com o nosso. A verdadeira
vida encontra o seu sentido quando aprendemos a nos perder na vontade de Deus.
O nosso modo de poder consiste no domínio e
na conquista. Somos o centro e a referência desse poder. A fragilidade e a limitação
de nossa vida nos mostra que todo acúmulo é ilusão já que toda matéria se
corrompe.
Precisamos aprender da semente. Ela só
encontra o sentido de sua existência quando morre para si mesma abrindo-se para
outra realidade. Muito mais do que esperar pela sua própria corrupção, ela prefere
morrer para encontrar a verdadeira Vida...
O
que em minha vida precisa morrer para que eu possa renascer?
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