O homem moderno é marcado pela técnica. A centralidade da razão como fonte de todas as ações sociais e políticas em nossa sociedade faz com que a busca progressiva de instrumentos que facilitam a relação entre o homem e mundo se dê de forma cada vez mais eficiente. Essas características vão aos poucos permeando até mesmo as relações humanas: tudo passa a ser visto aos olhos de uma razão que torna tudo um instrumento, objeto de uso e manipulação do mercado financeiro.
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Max Weber (1864-1920), filósofo e sociólogo alemão, denomina essa realidade como “burocratização do mundo da vida”. Ou seja, a economia passa a permear tanto a realidade social que torna o próprio homem e suas relações como fatores integrantes desse processo econômico. Todas as interações ganham um cunho econômico e financeiro transformando grande parte das esferas sociais em burocracias, ou seja, relações objetivas.
Max Weber (1864-1920), filósofo e sociólogo alemão, denomina essa realidade como “burocratização do mundo da vida”. Ou seja, a economia passa a permear tanto a realidade social que torna o próprio homem e suas relações como fatores integrantes desse processo econômico. Todas as interações ganham um cunho econômico e financeiro transformando grande parte das esferas sociais em burocracias, ou seja, relações objetivas.
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Essa burocratização do mundo faz com que as próprias pessoas também atuem em suas comunidades de forma objetiva, sempre com vista na eficiência, objetividade e no aperfeiçoamento de suas ações. O mundo passa a ser permeando por um fazer que perde, aos poucos, seu sentido de ser. As pessoas trabalham para acumular bens que darão a ela um bem estar. Tal satisfação, porém, tem em vista somente a geração de forças para um novo trabalho, uma nova prática profissional de acúmulo permanente.
Essa burocratização do mundo faz com que as próprias pessoas também atuem em suas comunidades de forma objetiva, sempre com vista na eficiência, objetividade e no aperfeiçoamento de suas ações. O mundo passa a ser permeando por um fazer que perde, aos poucos, seu sentido de ser. As pessoas trabalham para acumular bens que darão a ela um bem estar. Tal satisfação, porém, tem em vista somente a geração de forças para um novo trabalho, uma nova prática profissional de acúmulo permanente.
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O próprio homem, aos poucos, vai se tornando escravo de sua própria técnica, de sua própria prática racional que instrumentaliza o mundo e a vida. Mas ele perde a si mesmo como agente de modificação de uma comunidade que é feita por homens e não por máquinas. Valores morais que fortalecem as relações sociais vão perdendo lugar em uma estrutura que tudo quer objetivar, ou seja, tornar objeto de acúmulo.
O próprio homem, aos poucos, vai se tornando escravo de sua própria técnica, de sua própria prática racional que instrumentaliza o mundo e a vida. Mas ele perde a si mesmo como agente de modificação de uma comunidade que é feita por homens e não por máquinas. Valores morais que fortalecem as relações sociais vão perdendo lugar em uma estrutura que tudo quer objetivar, ou seja, tornar objeto de acúmulo.
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Maria, irmã de Marta, é o exemplo de mulher que não deixa se levar por uma prática que toma conta da vida humana. Ela sabe que o que é central em sua vida é ter a Palavra de Deus como centro de todas as suas atividades, daí a confirmação de Cristo: “Maria escolheu a melhor parte” (Lc 10, 42). A questão não é, portanto, a aceitação de uma opção integral, no caso o está próximo de Jesus ouvindo a sua Palavra, e a negação de qualquer participação comunitária.
Maria, irmã de Marta, é o exemplo de mulher que não deixa se levar por uma prática que toma conta da vida humana. Ela sabe que o que é central em sua vida é ter a Palavra de Deus como centro de todas as suas atividades, daí a confirmação de Cristo: “Maria escolheu a melhor parte” (Lc 10, 42). A questão não é, portanto, a aceitação de uma opção integral, no caso o está próximo de Jesus ouvindo a sua Palavra, e a negação de qualquer participação comunitária.
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Maria escolheu a melhor parte porque essa era a mais necessária (cf. Lc 10, 42), a opção fundamental que deveria acompanhá-la em suas ações futuras. Marta, mesmo desenvolvendo atividades positivas, estava esquecendo a principal atitude caritativa, que é o acolhimento da pessoa do outro que vem ao nosso encontro. Pois mais que estivesse preparando toda a casa para a estadia de Jesus, ela esquecia o sentido de tudo aquilo, de que estava trabalhando para um acolhimento. Ela estava fazendo uma troca exclusiva entre os fins, que seria a acolhida do outro, pelos meios, desenvolvidos nos seus diversos afazeres domésticos.
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A “melhor parte” expressa por Jesus implicava a aceitação de uma posição primeira que nos leva a ouvir a Palavra de Deus antes de qualquer postura, sabendo tomá-la como luz para um caminho que pode ser trilhado de formas diversas. A verdadeira postura cristã é aquela que age conforme um ideal de vida, um sentido que é segurado por meio de um norte que tem na escuta da voz do Senhor seu primeiro motivo.
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A Virgem Maria é também aquela que soube ouvir primeiro a proposta que o Senhor tinha para sua vida. A abertura conseqüente que ela assumiu foi o primeiro passo para que o Filho do Homem viesse a se tornar pleno em nossa humanidade. Que por esses exemplos, possamos estar sempre atentos a ouvir primeiro a voz do Senhor que fala constantemente na nossa existência e saber escolher o caminho que mais nos aproxima da felicidade e salvação.
A Virgem Maria é também aquela que soube ouvir primeiro a proposta que o Senhor tinha para sua vida. A abertura conseqüente que ela assumiu foi o primeiro passo para que o Filho do Homem viesse a se tornar pleno em nossa humanidade. Que por esses exemplos, possamos estar sempre atentos a ouvir primeiro a voz do Senhor que fala constantemente na nossa existência e saber escolher o caminho que mais nos aproxima da felicidade e salvação.
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