“O
meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11, 30)
Jesus não vem para
retirar as dores do mundo, mas para dar-lhes um verdadeiro sentido. Estar em
comunhão com Cristo não significa estar isento de problemas ou sacrifícios, mas
com ele aprendemos a vê-los como possibilidade de afirmação da vida, caminho de
glorificação.
Em um mundo de tantas
dores, dificuldades, injustiças somos muitas vezes levados a buscar uma cultura
do prazer. Prazeres que nem sempre satisfazem de forma plena, que dão uma falsa
sensação de segurança. Essa fuga, entretanto, transforma-se em negação de nossa
própria realidade, em negação de nossa própria vida.
Jesus não se apresenta
como fuga da realidade, mas como pronto de chegada, esperança para a qual deve
convergir todos as nossas ações. Ele possui um “peso” e um “fardo” que é
diverso desse mundo, por que é o peso de nossa própria vida levada à sério, na
humildade e na verdade.
Olhemos para Cristo
como esse repouso para o qual devemos caminhar. Ele não tira os nossos pesos,
mas nos ajuda a compreendê-los, ele não retira as nossas feridas, mas faz com
que suas cicatrizes nos sirvam de ensinamento. A cruz que ele nos apresenta é
possibilidade de afirmação de uma vida entregue em sacrifício, por amor.
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