2 de março de 2013
“Um
homem tinha dois filhos...” (Lc 15, 11)
A parábola do Pai
misericordioso apresenta a imagem de Deus que nos ama acima de todas as nossas
limitações. O pecado dos dois filhos estava em desconfiar desse amor. Enquanto
um buscava satisfação no externo, o outro fixava-se em sua autoafirmação.
Esse Pai é capaz de dar
todas as suas riquezas pelo bem de seus filhos. Ele os quer junto a si, mas os
deixa livres para abraçar ou não esse amor. Ele mostra que a verdadeira riqueza
humana não está em ter ou não ter, mas em viver em uma comunhão de filhos.
Só compreendo-se como
filhos, podemos compreender-se como irmãos. Só aceitando o amor do Pai que nos
ama acima de todas as nossas limitações e negações podemos entrar no mistério
do outro, vendo-o também como Filho querido por Deus.
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