Segunda
feira da XXVIII Semana do Tempo Comum
21 de outubro de 2013
“A
vida de um homem... não depende de suas riquezas” (Lc 12,15)
A
parábola do homem rico nos faz questionar o nosso verdadeiro tesouro. Não é uma
condenação aos bens materiais em virtude dos bens eternos. É uma ordenação
entre o que é meio é o que é fim, estando a Vida humana no fundamento dessa
ordem.
Jesus
chama à atenção para o perigo de uma riqueza que se torna fim em si mesma. O
homem passa a viver em função dela e, por meio dela, sente-se autossuficiente.
Ele esquece que toda segurança é limitada, porque na vida, algo sempre escapa
de seu controle.
Reconheçamos
que todos os nossos bens vêm de Deus. Mas que, por serem materiais, eles nunca
darão a segurança plena que buscamos. Eles não são o ponto de convergência de
nossa vida, mas instrumento que pode facilitar, dificultar ou até desviar o
caminho.
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