1º de maio de 2014
“Não é ele o filho do carpinteiro?” (Mt 13,55)
O povo se admira com uma aparente contradição: até que
ponto todo aquele poder poderia pertencer a um homem? Eles acreditavam que tal
força pertenceria somente a Deus. Os homens seriam somente instrumentos
passivos dessa dinâmica.
Em um mundo de facilidades, perdemos gradativamente um
espírito sacrifício, luta e renúncia. Buscamos comprar ou trocar tudo aquilo
que deveria ser construído com o esforço de nossas próprias mãos. Colocamos em
Deus uma responsabilidade que é nossa.
Saibamos reconhecer que a história da salvação
perpassa a nossa existência e se realiza por meio de nosso esforço cotidiano.
Reaprendamos a ser protagonistas de uma caminhada que tem Deus como fundamento,
mas que há no homem a sua realização.
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