10 de março de 2015
“Mas até setenta vezes sete” (Mt 18,22)
Perdoar setenta vezes sete implica perdoar sempre. Esse gesto está ligado
à compaixão pelo outro, sabendo que eu posso estar nas mesmas condições que
ele. As perguntas fundamentais são sempre a mesma: E se fosse eu? Como eu
gostaria de ser tratado?
Não perdoar é tão eficaz quando carregar vinte quilos de pedra nas costas
e querer que o outro sinta as minhas dores. Somos nós que acabamos por nos
encurvar diante do amor. Carregamos pesos inúteis que nos tornam deficientes
para a vida.
Aprendamos a riqueza do perdão. Ele é capaz de libertar os corações e as
vidas de pesos desnecessários. Ele nos faz aproximar-se do coração de Deus Pai
que nos ama assim como somos. Só assim forjaremos um verdadeiro coração de
filhos.
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