9 de março de 2015
“Nenhum profeta é bem aceito em sua pátria”
(Lc 4,14)
Os Judeus esperavam um Messias que libertasse o povo à espada e por meio
da força. Eles esperavam um Deus à sua própria e semelhança e se revoltaram
quando esse frustrou as suas expectativas. As palavras de Jesus aos homens daquela
Sinagoga são também para nós.
Não estamos muito distantes daqueles homens. Basta olhar a nossa forma de
amar. Tantas vezes deixamos de nos relacionar com o outro porque esperamos dele
algo que buscamos e desenhamos em nós mesmos. Queremos um outro à nossa medida
e isso quase nunca acontece.
Aprendamos a ver o outro como ele é e a amá-lo como tal. Nesse movimento,
evitaremos sofrimentos inúteis porque aprenderemos a entrar no mistério que ele
nos apresenta e a viver nessa riqueza. Deixemos de projetar expectativas e
aprendamos a viver na esperança de uma diferença que é sempre bela.
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