A Diocese de Caicó assumiu em sua última Assembléia de Pastoral a proposta das missões como eixo norteador dos seus trabalhos durante o ano de 2011. Todas as comunidades devem se debruçar sobre esse modo de ser cristão assumindo pela Igreja tanto local como universal.
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Porém, corremos o risco de abraçar essa proposta segundo as nossas compreensões individuais de missionariedade ou evangelização, desconsiderando que a ordem de Jesus aos seus discípulos era um imperativo universal. Todos os que quisessem seguir os seus passos deveriam ser testemunhos e proclamadores de sua mensagem de vida.
Porém, corremos o risco de abraçar essa proposta segundo as nossas compreensões individuais de missionariedade ou evangelização, desconsiderando que a ordem de Jesus aos seus discípulos era um imperativo universal. Todos os que quisessem seguir os seus passos deveriam ser testemunhos e proclamadores de sua mensagem de vida.
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Missão, nesse sentido, não é uma ação de uma parte dos cristãos que têm a coragem de sair de seus espaços individuais ou geográficos e ir à procura do outro que esteja precisando de uma mensagem de vida. Evangelização não é uma técnica ou habilidade que a Igreja encontrou para difundir a Palavra da vida, feita carne em Jesus.
Missão, nesse sentido, não é uma ação de uma parte dos cristãos que têm a coragem de sair de seus espaços individuais ou geográficos e ir à procura do outro que esteja precisando de uma mensagem de vida. Evangelização não é uma técnica ou habilidade que a Igreja encontrou para difundir a Palavra da vida, feita carne em Jesus.
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Quando somos advertidos pelo Senhor quanto à volta do Filho do homem (cf. Mt 24, 44), estamos sendo alarmados de que precisamos viver de forma constante, fiéis à nossa opção inicial. Se optamos por viver segundo a mensagem do Cristo morto e ressuscitado, devemos lembrar que entramos em um modus vivendi, um jeito de ser que nos move a uma postura de vida diferente da que vemos constantemente, à luz de uma Pessoa.
Quando somos advertidos pelo Senhor quanto à volta do Filho do homem (cf. Mt 24, 44), estamos sendo alarmados de que precisamos viver de forma constante, fiéis à nossa opção inicial. Se optamos por viver segundo a mensagem do Cristo morto e ressuscitado, devemos lembrar que entramos em um modus vivendi, um jeito de ser que nos move a uma postura de vida diferente da que vemos constantemente, à luz de uma Pessoa.
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Podemos estar formando grandes trabalhos pastorais, desenvolvendo inúmeros projetos comunitários, salvando muitas almas de perigos sociais ou morais, mas esquecemos que a qualquer hora podemos, simplesmente, acabar (cf. Mt 24, 39). E o que passa a importar não é o número de pessoas beneficiadas pelas minhas ações, mas como eu as desenvolvi. As posturas que eu estava assumindo ao desempenhar cada atividade, por menor que fosse.
Podemos estar formando grandes trabalhos pastorais, desenvolvendo inúmeros projetos comunitários, salvando muitas almas de perigos sociais ou morais, mas esquecemos que a qualquer hora podemos, simplesmente, acabar (cf. Mt 24, 39). E o que passa a importar não é o número de pessoas beneficiadas pelas minhas ações, mas como eu as desenvolvi. As posturas que eu estava assumindo ao desempenhar cada atividade, por menor que fosse.
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Nesse caminho, a missão que devemos assumir não é mais um movimento pastoral, mas um modo de agir cristão, fazendo grandes e santas realizações a partir de pequenas obras. É, portanto, um estado permanente. Com isso, não posso esquecer que sou missionário – porque cristão – em cada momento da vida. Não posso estar fazendo missão, apenas quando eu falo sobre ou contribuo para uma atividade específica, mas devo me ver missionário, sê-lo.
Nesse caminho, a missão que devemos assumir não é mais um movimento pastoral, mas um modo de agir cristão, fazendo grandes e santas realizações a partir de pequenas obras. É, portanto, um estado permanente. Com isso, não posso esquecer que sou missionário – porque cristão – em cada momento da vida. Não posso estar fazendo missão, apenas quando eu falo sobre ou contribuo para uma atividade específica, mas devo me ver missionário, sê-lo.
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A evangelização, que decorre desse modo de ser – não de estar –, provém do fato de que devemos anunciar uma Pessoa. E não há modo melhor de comprovar a eficácia e o valor de certa mensagem do que quando a mostramos com nossa própria vida. Quando sabemos agir como aquele que anunciamos, qualquer palavra torna-se desnecessária. O testemunho, nesse momento, fala mais alto e penetra mais nos ouvidos e na inteligência dos outros do que qualquer outra palavra ou ação.
A evangelização, que decorre desse modo de ser – não de estar –, provém do fato de que devemos anunciar uma Pessoa. E não há modo melhor de comprovar a eficácia e o valor de certa mensagem do que quando a mostramos com nossa própria vida. Quando sabemos agir como aquele que anunciamos, qualquer palavra torna-se desnecessária. O testemunho, nesse momento, fala mais alto e penetra mais nos ouvidos e na inteligência dos outros do que qualquer outra palavra ou ação.
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É o Cristo quem nos adverte: “Ficai atentos” (Mt 24, 42). Não podemos esperar uma atividade específica para se dizer missionário ou evangelizador. Tenho que agir de forma que, a qualquer momento, eu esteja apto para dar as razões de minha opção inicial, de minha fé. Isso não começa das grandes obras ou dos eloqüentes discursos, mas a cada circunstância de minha existência, por menor que seja.
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Seria muito bom se soubéssemos o dia em que seremos cobrados pelas nossas obras: planejaríamos bem esse momento, nos prepararíamos para ele. Jesus nos ensina que sua volta ocorre de forma contínua, em realidades que nunca esperamos ou nem percebemos.
Seria muito bom se soubéssemos o dia em que seremos cobrados pelas nossas obras: planejaríamos bem esse momento, nos prepararíamos para ele. Jesus nos ensina que sua volta ocorre de forma contínua, em realidades que nunca esperamos ou nem percebemos.
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Maria é aquela que soube ser fiel em pequenas coisas. Não vemos grandes realizações em sua história, mas a fidelidade era o elemento que a definia como mãe do Salvador. Ela conseguiu atualizar e materializar a mensagem de Deus, em Jesus, a partir de um pequeno “sim”.
Maria é aquela que soube ser fiel em pequenas coisas. Não vemos grandes realizações em sua história, mas a fidelidade era o elemento que a definia como mãe do Salvador. Ela conseguiu atualizar e materializar a mensagem de Deus, em Jesus, a partir de um pequeno “sim”.
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Foi a jovem de Nazaré quem nos ensinou que o maior grito de evangelização se dá no anúncio da presença do Cristo em nossa humanidade. Ela não falou sobre, mas soube trazer dentro de si essa Palavra, testemunhando-a com sua própria vida, sendo, ao mesmo tempo, considerada a mulher do silêncio.
Foi a jovem de Nazaré quem nos ensinou que o maior grito de evangelização se dá no anúncio da presença do Cristo em nossa humanidade. Ela não falou sobre, mas soube trazer dentro de si essa Palavra, testemunhando-a com sua própria vida, sendo, ao mesmo tempo, considerada a mulher do silêncio.
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