2 de novembro de 2012
“Quem
vem a mim eu não lançarei fora” (Jo 6, 37)
A festa dos fieis
defuntos não é uma celebração dos mortos, mas relembrar aqueles que realizaram
um trajeto histórico e hoje vivem as consequências desse percurso. Não é apenas
um olhar para trás, mas saber projetar-se nesse caminho.
Em um mundo meramente
material, a morte parece ser um fim sem sentido. O declínio de uma humanidade
que parece fracassar, apesar de todas as suas riquezas. O homem é muito mais do
que matéria, é capacidade de superar-se, de ir além, elevando-se...
Pensar na morte não é
algo negativo, é experimentar nossa condição limitada, uma riqueza que se perde
com o tempo. Mas acima de tudo, é projetar-se em um futuro que ultrapassa o
tempo e o espaço e nos faz transcendentes, vivos e presentes na história
humana.
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