13 de novembro de 2012
“Somos
simples servos” (Lc 17, 10)
Colocar-se como servos
parece uma contradição. Esse conceito não significa um desprezo ou inutilidade
de nossa humanidade, mas um estado de ânimo. O serviço, mais do que um ato, é
uma disposição do homem que se faz humilde diante do perigo da soberba.
Constantemente
arriscamos em nos pensar completos, realizados, agentes últimos de nossos
próprios projetos. Compreender-se servo é viver a dinâmica de uma “instrumentalidade”
de vida, como mediadores de um projeto que é superior.
Descubramos a grandeza
que está no ato de servir. Esse, quebra o nosso orgulho de fazer-se senhor do
mundo e nos coloca diante do único Senhor da história. Esse serviço nos revela nossa
verdadeira identidade de criaturas e nos distancia de nossas idolatrias.
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