9 de junho de 2016
Evangelho de Mateus (5,20-26)
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos: 20“Se a vossa justiça não for
maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no
Reino dos Céus. 21Vós ouvistes o que foi dito aos antigos:
‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’. 22Eu,
porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo;
quem disser ao seu irmão: ‘patife!’ será condenado pelo tribunal; quem chamar o
irmão de ‘tolo’ será condenado ao fogo do inferno. 23Portanto,
quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares de
que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24deixa a tua oferta
ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então
vai apresentar a tua oferta. 25Procura reconciliar-te com teu
adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te
entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado
na prisão. 26Em verdade eu te digo: dali não sairás, enquanto
não pagares o último centavo”.
“Eu,
porém, vos digo...”
A lógica de Deus é diversa do mundo não porque é outra, mas pelo fato de
aprofundar seus valores chegando à sua essência. O respeito ao próximo é muito
mais que uma regra social, é um valor que nos faz compreendê-lo como
semelhante.
O próximo é meu semelhante pelo fato de termos a mesma identidade: somos
filhos de Deus. A questão deixa de ser somente se respeito o próximo, mas
porque o faço. Não falamos mais de quantidade de gestos de amor, mas da
qualidade de nossa postura.
Se andamos até à essência do amor cristão encontramos, não uma regra,
mas uma postura. Não olhamos mais para a norma, mas para a pessoa. Nela vemos,
não mais um sujeito de direitos, mas um irmão, filho de um mesmo Pai.
Como está o meu olhar para o outro?
Sou capaz de enxergar com o coração?
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