Sábado, 16 de junho de 2012
“Sua
mãe guardava todas essas coisas no coração” (Lc 2, 51)
Celebrar o Sagrado Coração
de Maria é viver a experiência daquela que soube reconhecer a presença de Deus na
história e soube silenciar diante de sua grandeza. Esse silêncio quebra o orgulho
que define e limita e abre-se para a contemplação do mistério.
Silêncio não se
confunde com mutismo. Mas é saber calar-se no tempo oportuno, compreendendo que
nem tudo pode ser entendido ou julgado pela nossa razão limitada. Silenciar é
esperar que o projeto de Deus se cumpra no tempo determinado por ele.
Que o silêncio de Maria
modele o nosso coração. Que possamos ir além desse mundo de palavras e juízos.
Que a experiência de Deus seja para nós um alimento de vida e que o seu
mistério esteja sempre diante dos nossos olhos mostrando o seu senhorio e a
nossa limitação.
todos os dias temos que celebrar a nossa vida por tudo que temos
ResponderExcluirQuando erramos,pedimos perdão,quando perdoamos,nos semtimos cupados,quando damos patadas,achamos que somos os melhores.
ResponderExcluirAfinal que sentido é esse e qual é o certo?
Porque eu juro que eu não sei.
Pois todos nos fazemos isso e achamos que o certo.
Ass:todos do mundo enteiro.
Não sei se a pergunta foi intencional, mas penso que a resposta está na reflexão acima: o silêncio. Não somos donos da verdade, não somos perfeitos - mesmo que seja para isso que somos chamados - não somos os melhores. Errar é humano, pedir perdão é exercer a plenitude dessa humanidade que se reconhece pequena, mas que busca crescer a cada dia... Dar "patada" é exercer uma animalidade que existe em nós, projetando no outro a violência que temos dentro de si, que deveríamos exercitar em si mesmo... A culpa, não é ruim, ela é consequência lógica de nossa consciência a nos dizer: "não é para isso que existo... há caminhos melhores". Não somos os melhores, estamos fugindo de um mundo que temos dificuldade em enfrentar. Que sentimento é esse? A falta de coragem de encarar a Verdade, a verdade sobre nós...
ExcluirAss: Alguém que luta para SER humano.