19 de fevereiro de 2013
“Pai
nosso...” (Mt 6, 9)
Olhar a Deus como Pai
implica compreender o outro como irmão. É Deus o vínculo que nos une aos outros
e nos faz participar da mesma dignidade de filhos. E é nessa mesma comunhão que
surge a dinâmica do perdão.
Perdoar não é esquecer
fatos passados, mas sentir-se na mesma condição limitada, capaz de cometer os
mesmos atos que condenamos. É saber ver o outro não como um novo “eu”, espelho
de minha projeção, mas como de fato é, ou seja, outro diverso de mim.
Somente quando sabemos
entrar na dinâmica do perdão poderemos, imitar verdadeiramente o nosso Pai do
céu. Ele, como Deus nos faz diferentes, como os dedos das mãos e, não
satisfeito, como Pai, nos une na grande tarefa de ser humano.
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