18 de fevereiro de 2013
“Todas as vezes que fizestes isto a um destes meus
irmãos mais pequeninos,
foi a mim mesmo que o fizestes”. (Mt 25, 40)
O princípio cristão do
amor à Deus e ao próximo encontra o seu fundamento concreto nessa passagem:
saber ver Cristo no outro. Esse não se reduz a um fazer o bem “como se” Deus
estivesse presente, mas, de fato, ver no outro a realidade de uma presença
divina.
Ver Cristo no outro e
agir conforme essa visão significa que ele representa um projeto divino, ele é
fruto do amor de Deus. Não podemos vê-lo apenas como um objeto, sempre em
função de algo, ou como algo descartável segundo a minha utilidade.
Precisamos ver o outro
como presença e mistério de Deus em nosso meio. Ele não é apenas mais um entre
tantos outros, mas é fruto de uma ação e um projeto que supera a nossa
compreensão. Viver nessa perspectiva nos coloca mais
próximos de Deus e do outro.
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