23 de fevereiro de 2013
“Sede
perfeitos...” (Mt 5, 48)
A ordem de Cristo pela
perfeição não se refere à uma ação extraordinária, mas à uma dimensão muito
corriqueira, mas também esquecida em nossa humanidade: o amor ao próximo. Esse
amor nos coloca diante do que o outro é, e não do que tem a me oferecer.
A plenitude de nossa
humanidade consiste em assumir a nossa essência: criaturas humanas. Olhar para
o outro nessa mesma perspectiva nos impede de objetivá-lo, reduzi-lo às minhas
necessidades. Ele é e será sempre dom e mistério de Deus para os homens.
É esse amor que nos
torna divinos, como Deus Pai. Um amor que sabe superar muitas barreiras e sabe
ver o que está no mais íntimo do homem. E, quando não se pode enxergar esse “mundo”,
apenas se curva diante desse grande mistério que é o projeto de ser humano.
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