“Não
te digo sete vezes, mas setenta vezes sete” (Mt 18, 22)
O perdão, mais do que
uma reconciliação com o outro, me faz irmão, próximo daquele que erra. A ordem
de Jesus de perdoar sempre nos coloca na pedagogia de uma humanidade frágil ao
pecado, mas que sempre procura a Deus. Além de fazer do outro irmão, nos coloca
diante do mesmo Pai, que olha para todos como filhos.
Não somos donos, juízes
ou definidores da verdade. Perdoar sempre não nos faz coniventes com os pecados
alheios, mas nos faz compreender participantes de uma mesma fragilidade.
Podemos cometer os mesmos erros que definimos ou julgamos... Até piores pelo
nosso orgulho.
Preenchei, Senhor, o
nosso coração, com a humildade de vosso filho. Mesmo não participando da nossa
condição de pecadores, ele soube entrar em nossa realidade e tornar-se pecado
por nós. Que o perdão faça crescer o nosso amor de irmãos e nos torne
participantes da mesma dignidade de filhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário