“Ajoelharam-se
diante dele e o adoraram” (Mt 2, 11)
A Festa da Epifania do
Senhor é a sua manifestação diante de todos homens. O mistério da revelação
divina passa a ser reconhecido pela humanidade: Deus se faz homem. Esse
mistério, porém, não depende dos poderes humanos, ele não nasce nos palácios,
nem é filho de um Rei. O salvador nasce em Belém, filho de um casal que se abre
ao mistério de Deus.
Deste modo, Deus não é
fruto de minha inteligência, não é um produto do meu querer sobre o mundo, não
é instrumento de domínio sobre as coisas e as pessoas. O nascimento do Senhor e
a sua manifestação trazem uma mensagem de uma humanidade que se curva diante de
si mesma, de uma criança recém-nascida, e abre-se ao mistério do Deus que se
revela aos homens fazendo-se humano.
Que nós possamos nos
curvar diante dessa mesma realidade. Da Virgem que gera e do Pai que não
conhece a sua esposa Deus faz brotar e manifestar a vida em plenitude. Essa
vida nos ensina que o caminho para a salvação não está nas grandezas humanas,
mas na entrega e na simplicidade de uma vida que se sacrifica, ama e gera.
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