“Se
um reino se divide, ele não consegue manter-se” (Mc 3, 24)
O homem é chamado a uma
integralidade de vida. Não podemos querer seguir dois caminhos e pensar chegar
aos dois objetivos ao mesmo tempo. Nossa integridade implica uma opção única, não
podemos querer fragmentar as nossas escolhas, muito menos podemos fragmentar a nós
mesmos.
A nossa cultura da
especialização, muitas vezes, nos vicia a nos dividir. Em determinados espaços
somos estudantes, em outros, amigos, em alguns momentos somos pessoas de
oração, em outras oras, homens de lazer. Pensar assim é viver de forma
desumana, já que somos mais complexos do que imaginamos.
Esquecemos que é o nosso
conjunto que está presente em todos os momentos. Dividir e fragmentar a nossa
vida é reduzi-la a um objetivismo vazio e ilógico. Compreender-se, portanto,
dentro de uma integridade de vida é estabelecer um reino mais orgânico, unido e
humano.
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