“Eu
sou a videira, vós sois os ramos” (Jo 15, 5)
A imagem da videira nos
apresenta a dinâmica de uma vida que só porta frutos quando está próxima dela
sua fonte originária. Pelo mistério da encarnação todos os homens estão ligados
à Cristo, Verbo Eterno, porém, nem todos perseveram nessa união.
Distanciando-se desse “tronco de vida”, estamos distanciando-se de nossa
própria humanidade.
A “secura” ou vazio
que, muitas vezes, sentimos no nosso ser é causada porque não recebemos a
“seiva” da vida que atinge aqueles que estão em comunhão com Cristo. Não a
recebemos pelo fato que o peso do nosso orgulho quebra-nos e nos distancia
dessa vida. Rejeitamos esse alimento porque nos sentimos independentes, quanto
a nossa existência.
Não permiti, ó Deus,
que nos distanciemos dessa fonte de vida plena. Que a Encarnação de sua Palavra
Eterna nos faça buscar a essência de nossa humanidade que é a comunhão. Essa,
vai muito mais do que um viver e agir juntos, mas nos torna unidos ao mesmo
Pai, receptores do mesmo amor que unifica e dá vida em plenitude.
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