Sexta, 11 de maio de 2012
“Amai-vos
uns aos outros, assim como eu vos amei” (Jo 15, 12)
Cristo, filho amado do
Pai, gerado antes dos tempos, mostra ao homem o verdadeiro rosto do amor. Ele
nos mostra como amar por que traz em si a verdadeira síntese do amor. Ele não
ensina com palavras, regras ou discursos: “Como eu vos amei”. O amor cristão,
que brota de Cristo crucificado é um amor pessoal, vivido, não “professado”.
Esse não parte de uma ideia ou filosofia de vida, mas de um homem que
ensina-nos com a vida.
Em um mundo de tantas
relações, de tantos conteúdos, de uma evolução técnico-científica tão avançada,
esquecemos que o amor não é sentimento, não é reflexão, mas vida que
movimenta-se em relação ao outro, que esvazia-se pelo outro. Um movimento que
não exige troca, que ama sem esperar resposta, que entrega-se, sem nada aguardar.
Que esse amor, Senhor,
seja o motivo de nossa vida. Diante de tantas trocas, de comércio, da
objetivação de coisas e pessoas, nós possamos aprender a amar como Cristo nos
ama. Um amor gratuito, livre, que não espera, que apenas ama pela beleza de
amar. Vivamos esse amor, até à cruz, se necessário, colocando a nossa vida mais
próxima do nosso Senhor e nosso Deus.
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