“Permanecei
no meu amor” (Jo 15, 9)
Dois verbos saltam aos
nossos olhos a partir desse versículo: “Permanecer” e “amar”. Em uma dinâmica
social que prega uma evolução à qualquer custo, qualidades como perseverança
são quase esquecidas. Em um contexto de desenvolvimento que nega a pessoa
humana com fim último, o amor deixa de ser o vínculo de comunhão social.
Eis os dois grandes
antídotos contra uma sociedade que, gradativamente, desfigura a face humana:
amar e permanecer. Conteúdo e método de uma nova vida que se fundamenta na
pessoa do Cristo morto e ressuscitado. A questão não é amar de qualquer forma
ou permanecer de qualquer jeito. Cristo é sempre o centro dessas ações.
Que possamos buscar a
graça de um amor constante, fundado no amor daquele que doa a sua vida e vai
até às ultimas consequências para nos mostrar o caminho, realizando, assim, a
obra de nossa salvação. Que, lutando contra um mundo que quantifica as coisas e
as pessoas e instrumentaliza as relações, possamos permanecer no verdadeiro
amor.
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