“Fui
eu que vos escolhi” (Jo 15, 16)
O discurso de Cristo,
que resume o mistério de sua vida e, consequentemente, daquele que o segue,
possui o seu ápice no amor que elege. Esse escolhe o homem a partir de um
desígnio divino misterioso para manifestar a realidade de seu projeto. Com
isso, nós nos tornamos instrumentos do amor de Deus no meio do mundo. Amor que
se expande e dá frutos de vida.
Deus chama homens para
participar de seu mistério salvífico, não deuses. Ele os chama para a
santidade, para participar de sua divindade. Essa escolha, entretanto, se
realiza na liberdade humana, uma escolha que requer sacrifício, entrega, dom de
si. Não somos escolhidos pelos nossos méritos, qualidades ou habilidades, mas
para que se realize o projeto divino de amor pela humanidade. Amor que é livre
gratuito e integral.
Que nós nos deixemos
ser guiados por esse convite livre e gratuito de Deus Pai que chama por meio do
Filho, na força do Espírito. Que essa escolha abra os nossos olhos para viver
essa instrumentalidade salvifica, que irradia o amor divino e, como ele, porta
frutos de salvação e vida plena a todos os que dele participam.
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