“Tu,
segue-me” (Jo 21, 22)
A experiência de Cristo
com os seus discípulos criava um vínculo pessoal. O seu chamado exigia uma
resposta pessoa única, livre e definitiva ao Senhor. A vida comum era uma consequência
lógica desse encontro primário com Cristo, não sua condição.
Ao viver olhando para
quem está ao nosso lado, corremos o risco de esquecer aquele que está dentro de
nós. Ao cuidar da vida de nosso irmão, julgando seus atos ou imaginando o seu
futuro, ameaçamos a nossa existência, muito mais complexa e com muito a ser
desvendado.
Que nós, possamos
manter os nossos olhos fixos em Jesus, que nos faz um mediante o Espírito que
brota do seu amor com o Pai. Que o amor pelos nossos irmãos seja reflexo de
nossa opção primeira por Cristo, não condição para buscá-lo. Pois se a
construção de nossa existência é fundada com materiais perecíveis, logo
ruirá...
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