“Quem
me ama oberva a minha Palavra” (Jo 14, 23)
Cristo nos revela que é
na aderência de amor à Palavra, que se revela o mistério da Trindade. Um Deus
que é uno enquanto divino e absoluto, mas trino em sua dinâmica interna de amor
à humanidade. Gera o filho enquanto Palavra, como paradigma de toda a criação.
Faz proceder o Espírito dessa dinâmica de relação paterna, do amor que brota
dessa geração.
Amor implica adesão ao
que é amado, movimento de atração que implica renúncia a outros “caminhos”.
Realizar a vida em Cristo, Palavra de Deus, significa optar por um caminho e,
consequentemente, deixar de lado outros. Observar Cristo como Verbo Eterno é ver
Deus Pai como autor dessa Palavra, é saber caminhar segundo o desígnio de nossa
criação.
Em um mundo que
vulgariza a criação, a palavra e o amor, somos chamados à purificar esses
conceitos e entrar em sua verdadeira dinâmica: A Palavra que revela enquanto
Verdade e Cria enquanto Amor. Segui-la na é opção qualquer, mas via necessária
de uma humanidade que se fragiliza, a cada dia, em suas relações com o mundo e
consigo mesma.
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