“O
que sai da pessoa é que a torna impura” (Mc 7,20)
A impureza das coisas
não está em si mesma, mas no modo como as utilizamos. É por meio de uma errada
apropriação da realidade que o homem torna as coisas impuras ou torna real o
pecado. Riqueza, sexualidade, racionalidade... nada disso é mau por si só, mas
quando utilizados de forma desviada do seu projeto verdadeiro, desfiguram a
realidade humana.
É muito fácil, julgar
coisas e pessoas pelo que elas são ou fazem, porém, é muito mais complicado
saber que eu estou imerso em uma realidade e que ela é fruto do meu olhar e do
meu modo de me apropriar e compreender as coisas. Eu sou muito mais responsável
pelo mundo que me envolve do que imagino, a questão é entender isso...
Fazei-nos, Senhor, mais
responsáveis pelo mundo ao nosso redor. Que os bens e os dons que Tu nos
ofereces nos sirvam para nos tornar cada vez mais instrumentos desse projeto de
Salvação iniciado por sua bondade paterna. Que possamos nos tornar
santificadores de uma realidade em um mundo marcado pela quantificação e
qualificação de coisas e pessoas.
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