“Todas
as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos,
que
são meus irmãos, foi a mim que o fizestes” (Mt 25, 40)
O que define realmente
o homem não são suas ideias ou intenções internas, mas as conseqüências lógicas
de suas opções. A fé em Deus perde o seu sentido se não nos lança para um novo
olhar ou agir sobre o mundo. Essa é a síntese do julgamento humano a ser
realizado por Deus: a capacidade humana de ver no outro o reflexo do mistério
do Deus encarnado.
Não é fácil viver em
uma estrutura comunitária e fazer parte de sua estrutura orgânica.
Compreender-se com diferente e, ao mesmo tempo, imerso em uma relação de interdependência
é o foco da vida comum. Para isso precisamos compreender toda pessoa humana como
sinal visível da ação divina no mundo, como parte de um movimento ordenador da
humanidade, que nos porta sempre à perfeição.
Purificai, Senhor, os
nossos olhos para aprender a ver no outro a face do Cristo encarnado. Para que
possamos compreender, em suas ações, o cumprimento do projeto de redenção do
homem. Esse, cumprido plenamente por Cristo, é atualizado todos os momentos,
sob a força do Espírito Santo, em cada pessoa que procura o bem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário