terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Terça da I Semana da Quaresma

Terça, 28 de fevereiro de 2012

“O vosso Pai sabe do que precisardes, antes de vós o pedirdes” (Mt 6, 8)

A oração cristã não se fundamenta em discursos, argumentos ou louvor, mas em um diálogo. Parte de uma interação pessoal, familiar com o Pai do Céu. A postura exigida para tal não pode ser outra que de filhos, ou seja, subordinados, mas em comunhão plena com o nosso genitor. Essa interação gera implicações, pois se estamos diante de um mesmo Pai, estaremos ao lado de outros irmãos.
A oração não é um pedido, uma fórmula mágica com a qual chego a determinados objetivos. Ela deve ser, antes de tudo, uma postura de vida, compreendendo Deus em seu devido lugar, Senhor da Vida e da história, nosso Pai. Com ela, nos é modelado o coração de filhos. Filiação que implica fraternidade, colocando-se ao lado do outro como família, fazendo-o um verdadeiro irmão.
Concedei, Senhor, a graça de vos chamar verdadeiramente de Pai. Que essa filiação faça nascer em nós a bondade de filhos e a força de irmãos. Que a nossa relação seja de comunhão plena, como a de Jesus Cristo. Ele, como verdadeiro e único filho, compreendia bem que o único alimento e riqueza da vida humana era fazer a Sua vontade.

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