“Vós
abandonais o mandamento de Deus e vos apegais à tradição humana” (Mc 7, 8)
Jesus, que cumpre a
promessa do Pai realizada na história da salvação, é a plenitude da Lei. Nele
estão sintetizados todos os preceitos e a sua possibilidade de cumprimento. É
na humanidade que essa lei ganha sentido, não para escravizá-la, mas para
dar-lhe vida plena em comunhão com Deus, autor da Lei.
O nosso apego a lei
corre o risco de ser transformado em mecanismo de controle que sufoca a
liberdade humana e, mais do que isso, que nega a dinamicidade de Deus, presente
na história. Se o bem humano é o fim da lei, uma regra que escraviza e nega a
própria humanidade não cumpre a sua natureza, logo, se contradiz.
Olhemos para Deus,
autor e causa primeira da Lei. Ele é quem pronuncia essa aliança com os homens
por meio do Seu Filho Jesus, plenitude da Lei. Por ele, com a força do Espírito
Santo, podemos realizar e entrar em comunhão definitiva com o Pai, que não quer
nada mais do que nossa Vida em plena união com Ele.
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