“Dias
virão em que o noivo lhes será tirado, então jejuarão” (Mt 9, 15)
A pedagogia do jejum
vai além do sacrifício que lhe é exigido, ele nos aponta para o perene vazio
presente no corpo, a contínua necessidade humana de algo que lhe preencha. Esse
espaço de falta é infinito e só algo que é Absoluto pode completá-lo. O homem é
um ser dependente, a caminhada de sua vida é a busca por esse alimento perene.
Entretanto, muitas
vezes buscamos preencher esse vazio com coisas, pessoas, ideias, valores... As
decepções, frustrações, equívocos são sinais de que tais coisas não completaram
o vazio de nosso “eu faminto”. Só algo que é real e verdadeiramente absoluto
pode saciar a nossa fome do eterno.
Preenchei, Senhor, a
nossa alma com o Vosso Espírito Santo para que, saciados com as riquezas da tua
infinita graça, possamos gozar sempre da verdadeira saciedade. Que nunca
esqueçamos que Tu és o único alimento de nossas vidas. Que, por meio de Cristo,
sejamos alimentados com o Pão que sacia plenamente uma humanidade faminta de
Vida Eterna.
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