Nenhum
sinal lhes será dado a não ser o sinal de Jonas (Lc 11, 29)
Em muitos momentos de
nossa vida, queremos “sinais” tanto da divindade como da presença de Jesus no
meio de nós. Queremos que ele se faça presente em nossa história, mas como um
movimento exterior, sem a nossa participação. Buscamos esse Deus por meio de
sentimentos, imagens místicas, manifestações extraordinárias, ou seja, à forma
que o imaginamos.
No Evangelho, Jesus
quebra com essa compreensão. Não há maior sinal do que o da história: Deus
sempre se comunica com o seu povo, somos nós quem não queremos ouvi-lo. Ele tem
um projeto de salvação para os seus filhos, mas nós quem esquecemos essa
realidade e sempre tornamos a buscar “sinais”.
Olhar para a nossa
própria história é o movimento mais objetivo quando queremos ver a presença de
Deus em nossas vidas, não há mistério. Provações e alegrias, prazer e dor estão
na dinâmica de uma Palavra Divina que nos quer modelar para a Perfeição.
Rejeitar alguns momentos dessa história e querer esquecê-los é negar a dinâmica
da vida que nos prova para a nossa fortaleza.
Aprendamos, nesse
sentido, a calar-se diante de um Deus que não para de falar. Ele sempre estar
caminhando conosco, entre os percursos mais difíceis, mas não nos abandona. E
são nos momentos mais complicados que o seu amor de Pai se revela: Ele deseja
filhos fortes, comprovados e firmes na fé.
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