“Não
era necessário que o Cristo sofresse tudo isso para entrar na sua glória?” (Lc
24, 26)
O encontro de Cristo
com os discípulos de Emaús entra na dinâmica do kerygma: Jesus ressuscitou. Os
discípulos, porém, não tinham compreendido que a paixão de Cristo inaugurava o
seu reino, o domínio sobre o maior dos inimigos, que é a morte. Eles não
enxergam essa realidade, a tristeza os impedem de ver sua presença.
Até que pondo nós
também não temos o nosso coração duro e os nossos olhos cegos para ver e viver
o mistério da ressurreição? Até que ponto nossas dificuldades bloqueiam a
esperança no projeto de Deus Pai? Seu plano é sempre cumprido, a morte não
vence a vida, o mistério da cruz torna o homem participante da salvação
realizada definitivamente em Cristo.
A ressurreição de Jesus
de Nazaré abre os nossos olhos e purifica o nosso coração para compreender que
a sua vida se faz presente em nossa história. Ele caminha ao nosso lado, nos
faz entender que nenhum sofrimento é inútil e que a vida só é afirmada e
glorificada quando entregue livremente à vontade de Deus.
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