“Mesmo
que não acrediteis em mim, crede nas obras,
afim
de reconhecer de uma vez que o Pai está em mim e eu no Pai” (Jo 10, 38)
Ao revelar a sua
identidade de Filho de Deus, Jesus gera na comunidade de seu tempo um escândalo
jamais visto. Isso pelo fato de que ele quebra o paradigma de um Deus distante
de nossa realidade, intocável, inacessível. Como escolhido e enviado por Deus,
Cristo inaugura para nós um novo modo de relacionar-se com Deus: como filhos.
A novidade do Deus
pessoal, iniciado por Cristo, abre para nós a possibilidade de santidade,
fundada na relação com esse mesmo Deus. Como Pai, a única coisa que ele deseja
é que estejamos sempre em comunhão em sua morada. Juntos, passamos a agir
segundo a sua vontade. Deste modo, não apenas conhecemos Deus, mas nos
configuramos à Ele.
Dai-nos, ó Deus, a
graça de buscar a nossa santidade. Essa não se limita ao conhecimento de sua
realidade, mas na comunhão com a sua vontade de Pai. Infundi em nossas almas o
Espírito do Vosso Filho, para que nele possamos caminhar rumo à Cruz, mas fieis
na ressurreição.
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