Segunda, 02 de abril de 2012
“[...]
é melhor um só morrer pelo povo do que perecer a nação inteira” (Jo 11, 50)
Cristo, pelo mistério
de sua vida, paixão e morte para a nossa humanidade uma dívida. A dívida de
nosso só poderia ser paga com a morte. Deus, no mistério do seu amor paga para
nós esse débito. Todos nós somos, a partir disso, seus devedores.
O que eu faço com essa
dívida? Escondo-a? Finjo que ela não existe? Dou-me por satisfeito com a paga,
mas não procuro retribuí-la? Ao negar ou esquecer essa paga, declarando-nos
independentes, corremos o risco de retomar essa mesma dívida, assumindo as
consequências de sua exigência.
Inspirai em nossos
corações, Senhor, a gratidão pela dívida que tu pagaste, e que nós construímos
com o nosso pecado. A vida nova e eterna que ganhamos com a sua morte será
sempre mérito teu, mas, por ela, gozaremos sempre de uma vitória que nunca
poderemos construir com as nossas próprias mãos.
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