Segunda-feira da XIV Semana do Tempo Comum
12 de setembro de 2011
Em nenhum lugar em Israel encontrei uma fé como essa
O que mais prejudica a evolução de uma maturidade espiritual é a negação de que vivemos à luz de uma verdade definitiva: Jesus Cristo. Ele é o centro de nossa fé e, a partir dele, todas as doutrinas partem e toda a santidade converge.
Em um mundo marcado pelo relativismo filosófico, teológico e moral, corremos o risco de construir uma fé “à minha imagem e semelhança”. Posso fazer uma seleção de tudo o que eu penso, que seja conveniente para os meus comportamentos. O que é complicado ou difícil de se abraçar passa a ser rejeitado.
Para aqueles que buscam olhar para o cristianismo de forma plena aqui está a palavra chave de fé: obediência. Em um contexto marcado pelos discursos de “liberdades” de expressão, de religião, de filosofias, o conceito de obediência passa a ser esquecido do vocabulário de alguns.
O milagre na vida do soldado romano (cf. Lc 2, 1-7) não partiu apenas de Jesus Cristo. Pelo contrário, foi a sua fé na palavra de Jesus que deu início a cura desejada. Mesmo sem compreender a plenitude de todo o mistério da encarnação ele via que, em Cristo, estava sendo construída a plenitude da humanidade e, portanto, nele estava a salvação.
Tudo isso iniciado pelo duplo movimento de obediência: primeiro, de Deus que abraça a encarnação e, segundo, de Maria que assume essa proposta em sua vida.
São Paulo continua o seu processo catequizador quando confirma: “Esta coisa é agradável aos olhos de Deus, nossos salvador, que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (1 Tm 2, 3-4). Obedecer à Palavra de Deus encarnada em Jesus Cristo faz-nos escapar dos inúmeros discursos alienantes do mundo de hoje, inclusive o de uma liberdade a todo custo, e nos põe a caminho da plenitude de nossa vida.
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