segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Segunda-feira da XXIII Semana do Tempo Comum

Segunda-feira da XXIII Semana do Tempo Comum
Dia 05 de setembro de 2011

“Em dia de sábado, é lícito fazer o bem ou fazer o mal?”

Vivemos em um mundo de regras, normas e limites. Mas, afinal, para que eles não criados? Por que tantas leis, normas, diretrizes? Quais os seus objetivos?
O homem que assumiu viver em comunidade precisa de limites para as suas ações. Dentro de uma estrutura social, suas ações precisam estar dentro de um conjunto de limites.
As regras, as normas e a disciplina entram nesse sentido para fazer com que o homem ingresse em um processo político de interação sadia com o outro. Não podemos fazer tudo o que queremos por que nossas ações podem ferir física, psíquica ou moralmente outras pessoas.
Entretanto, a falha no outro extremo também se torna perigosa. Toda lei e disciplina visam o bem do homem e sua conseqüente comunhão com as outras pessoas. Toda disciplina que isola, toda regra que bitola e toda lei que condena fere os princípios de uma organização social.
Jesus pergunta aos que queriam condená-lo: “Em dia de sábado, é lícito fazer o bem ou fazer o mal?”. Sua afirmação estava um contexto social confuso. O apego à regra era tanto que a pessoa humana estava sendo deixada de lado, o mais importante era a obediência a uma Palavra que não gerava vida, conseqüentemente não era de Deus.
Todo o homem é criado para um objetivo: atualizar sua imagem e semelhança conformando-as ao seu Criador. Em síntese: “conhecer o mistério de Deus, que é Cristo” (Cl 2, 2), isto é, aproximar-se da vontade que Deus tinha para o homem.
Que nós possamos aprender a dinâmica do Cristo que é a plenitude da justiça que se faz a amor e nos ensina o imperativo categórico em todo homem: a caridade perfeita.

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