Quarta, 16 de outubro de 2011
Fazei
frutificar até o meu retorno (Lc 19, 5)
O que faz um homem no
alto de um edifício a acenar com as mãos para os que passam? O conteúdo de fato
só saberemos se o conhecemos alguma coisa sobre ele, mas a certeza que podemos
ter é que ele que chamar a nossa atenção.
Jesus, no alto de uma
cruz, também chama a nossa atenção. Acena para nós não sem sentido, o conteúdo
de seu aceno é a própria vida humana. Seu percurso rumo à Jerusalém termina no
alto de um monte, entregue em sacrifício.
Esse conjunto
apresenta-nos a imagem do amor livre que, por ser livre, serve integralmente.
Um serviço que implica doação da própria vida. Vida que, entregue e rebaixada
ao solo, transforma-se em semente que cresce, frutifica e gera vida eterna...
É em Jerusalém que
Cristo se faz Rei. É do alto da cruz que ele nos ordena a fazer a mesma coisa.
É na cruz que ele revela o amor do Pai, amor que salva, amor que aponta-nos a
verdadeira vida.
“Jesus caminhava na
frente de todos” (Lc 19, 28). A questão é saber se nós estamos dispostos a
segui-lo, ou até onde podemos segui-lo. Seria muito bom se o seu reino fosse
como nós pensamos, um reino humano. Porém, é do ápice de sua entrega livre e
amorosa que ele toma posse da maior das riquezas humanas: a vida plena.
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