quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Quarta feira da XXXIII Semana do Tempo Comum


Quarta, 16 de outubro de 2011

Fazei frutificar até o meu retorno (Lc 19, 5)

O que faz um homem no alto de um edifício a acenar com as mãos para os que passam? O conteúdo de fato só saberemos se o conhecemos alguma coisa sobre ele, mas a certeza que podemos ter é que ele que chamar a nossa atenção.
Jesus, no alto de uma cruz, também chama a nossa atenção. Acena para nós não sem sentido, o conteúdo de seu aceno é a própria vida humana. Seu percurso rumo à Jerusalém termina no alto de um monte, entregue em sacrifício.
Esse conjunto apresenta-nos a imagem do amor livre que, por ser livre, serve integralmente. Um serviço que implica doação da própria vida. Vida que, entregue e rebaixada ao solo, transforma-se em semente que cresce, frutifica e gera vida eterna...
É em Jerusalém que Cristo se faz Rei. É do alto da cruz que ele nos ordena a fazer a mesma coisa. É na cruz que ele revela o amor do Pai, amor que salva, amor que aponta-nos a verdadeira vida.
“Jesus caminhava na frente de todos” (Lc 19, 28). A questão é saber se nós estamos dispostos a segui-lo, ou até onde podemos segui-lo. Seria muito bom se o seu reino fosse como nós pensamos, um reino humano. Porém, é do ápice de sua entrega livre e amorosa que ele toma posse da maior das riquezas humanas: a vida plena.

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