E
Deus não fará justiça a seus eleitos que gritam dia e noite por Ele? (Lc 18, 7)
No Evangelho, Jesus nos
apresenta uma virtude que muitas vezes esquecemos: a constância de uma fé. Dentro
de um mundo marcado pela rapidez das coisas, pessoas e opiniões, a nossa fé
corre o risco de entrar nessa mesma dinâmica. Ao querer abraçar todas as
coisas, acabamos por não segurar nada.
A constância da fé não
ambiciona coisas, ela nos faz olhar para o único ideal de nossa vida: o diálogo
pleno com Deus, nada mais. A partir disso, todas as nossas ações passam a ser
voltadas para o cumprimento desse ideal. Nessa busca contínua, ouvimos a
promessa do Filho, Palavra viva de Deus Pai: “Eu vos digo que [Deus] fará sua
justiça prontamente” (Lc 18, 8).
Em uma cultura marcada
pela variedade de ideais, riquezas, pessoas e valores, aprendamos a lutar pelo
único bem de nossas vidas: a felicidade eterna. Essa representa a plenitude de
uma existência que encontra em Deus o seu ponto de partida e chegada. Por meio dessa
constância, saberemos caminhar por uma estrada que, mesmo árdua, aponta-nos
para uma Perfeição.
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