Segunda, 21 de novembro de 2011
Esta
viúva, assim pobre, colocou mais do que todos (Lc 21, 3)
Ao fim do ano litúrgico
Jesus nos aponta para a necessidade da plenitude de uma vida conformada à
Palavra de Deus. Não estamos mais no âmbito de uma pedagogia de construção
gradativa de uma santidade cristã, mas da busca urgente dessa.
No Evangelho somos
colocados diante de dois modos de relacionar-se com Deus. O primeiro, dos ricos
que doam o seu supérfluo (cf. Lc 21, 4), é acompanhado pelo fato que Deus vê
conhece o coração que se faz dividido entre Ele e o mundo.
No segundo caso, Deus
vê e se agrada daquela que doou tudo o que tinha, não pela quantidade, mas pela
grandeza da esperança que depositava em Deus: “Ela, ao contrário, na sua
miséria, colocou tudo aquilo que tinha para viver” (Lc 21, 4).
Da mesma forma, Deus
não se deixa dividir, ele não quer parte do nosso amor, ou uma porção de nossa
vida entregue ao seu serviço. Como Senhor absoluto, Ele exige uma doação integral
de vida. Não existe “Se...”, “Porém...” ou “Quando...”.
Ele quer ver em nós
aquele “Sim”, livre e integral da outra grande mulher. Ela soube entrar na
realidade de um Deus que não quer as nossas habilidades, mas espera a entrega
livre de nossa vida à geração de sua Palavra.
Aprendamos a doar, não
parte de nossa vida, um tempo de nosso trabalho, a melhor de nossas qualidades,
mas toda a nossa existência a serviço dessa Palavra que se faz verdadeira Vida
no meio de nós. Ela não que a maior parte de nossa existência, mas a nossa
existência a serviço de tudo.
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