segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Segunda da XXXIII Semana do Tempo Comum

Segunda, 14 de novembro de 2011

Senhor, que eu veja de novo (Lc 18, 41)

A cura do cego de Jericó partiu de um reconhecimento: “Jesus Filho de Davi, tem piedade de mim” (Lc 18, 38.39). Sim, ele não estava diante de mais um profeta, grande político ou um louco. Aquele homem, criado em Nazaré, é Jesus, o Filho da Promessa. Por meio dele Deus faz surgir um novo Reino no Mundo, um mundo de novos olhares.
Em uma cultura de tantas desgraças, nos cansamos ao olhar para o que nos rodeia e perdemos, muitas vezes, a esperança. Porém, o cego que estava no caminho tinha fé, esperava por alguém que desse a ele essa nova visão.
É o cego mesmo quem clama e insiste por essa cura: “Jesus Filho de Davi, tem piedade de mim” (Lc 18, 38.39). Aquele homem compreendia que era necessário o olhar de Jesus para que sua cura fosse realizada, era necessário o seu modo de ver o mundo, por que nele estava contido o olhar de Deus Pai.
E Jesus apresenta a cura: “Veja! A tua fé te salvou” (Lc 18, 41). Ao reconhecer Jesus como Palavra de Deus que é pronunciada na história e que, por ele, tudo se cumpre, temos uma nova visão do mundo.
Há esperança para um mundo cercado por males, há vida em uma cultura que ensina e gera morte, há um caminho que nos leva para a Vida. Para isso, basta pedir: “Jesus Filho de Davi, tem piedade de mim” (Lc 18, 38.39), e confirmar: “Que eu veja!” (Lc 18, 41).

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