terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

“A esta geração não será dado nenhum sinal”

Segunda feira da VI Semana do tempo Comum
17 de fevereiro de 2014

“A esta geração não será dado nenhum sinal” (Mc 8,12)

A sabedoria humana busca uma prova da parte de Jesus. A sua indignação consiste na incompreensão da parte dos fariseus de que ele era o sinal. Eles buscavam um poder pela força das obras, Jesus, porém, revelava a verdade pela clareza do seu ser.
Estamos mais preocupados pelo mais fazer que pelo ser. Reduzimos à nossa vida a ser um sinal que agrade aos outros perdendo os fundamentos de nossa Verdade. Esquecemos que o maior sinal que podemos dar ao mundo está na coerência de nossos atos.

Peçamos ao Senhor a sabedoria necessária para viver com o essencial: Segundo a Verdade. Que o mundo não seja para nós empecilho, mas espaço onde irradiamos a luz de nossa fé. Uma luz que não é externa a nós, nem fabricada por nossas ações, mas nós mesmos.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

“Também os cachorrinhos... comem as migalhas dos filhos”

Quinta feira da V Semana do Tempo Comum
13 de fevereiro de 2014

“Também os cachorrinhos... comem as migalhas dos filhos” (Mc 7,27)

A mensagem do Evangelho é direcionada, primeiro, aos Filhos de Israel, herdeiros da promessa. O que, porém, não é acolhido, é lançado ao mundo para que nada se perda. O que importa não é a quantidade desse alimento que é dado, mas a sua qualidade.
Aquela mulher havia compreendido que a Palavra de Jesus não era restrita a uma comunidade de fé, um povo determinado ou um tempo preciso. Por ser Palavra de Deus, essa era Vida Eterna e, por simples que fosse, sempre teria uma dimensão universal.

Entremos nessa dinâmica e compreendamos o valor universal da Palavra de Deus. Ela não se limita a nenhuma circunstância, grupo ou religião. Ela é Universal e Integral, direcionada ao homem por completo, em função de sua Plenitude.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

“É do coração dos homens que nascem as más intenções”

Quarta feira da V Semana do Tempo Comum
12 de fevereiro de 2014

“É do coração dos homens que nascem as más intenções” (Mc 7,21)

O pecado faz com que busquemos expulsar a nossa culpa, projetando-a fora de si, em defeitos, pessoas ou condições. Esquecemo-nos de refletir sobre as suas causas. Repetimos o pecado original quando deixamos de ver a realidade segundo o projeto de Deus.
Gostamos de condenar o mundo por ser causa de nossos erros e pecados. Esquecemos que ele é apenas uma circunstância. Somos nós que, motivados pelo nosso egoísmo, tendemos a ver as coisas segundo o nosso interesse. Disso, julgamos o que é bom e mau.
Todas as coisas do mundo são boas. Somos nós que muitas vezes as utilizamos de forma incorreta ou inadequada. Peçamos a Deus sabedoria para compreender a nossa verdadeira condição, o nosso fim último e os meios necessários para alcançá-lo.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

“Jesus viu uma grande multidão e teve compaixão”

Sábado da IV Semana do Tempo Comum
8 de fevereiro de 2014

“Jesus viu uma grande multidão e teve compaixão” (Mc 6,34)

Duas atitudes fundamentais manifestam o amor de Jesus pelo homem. Primeiro, ele sabe reconhecer toda necessidade humana apenas estando atento ao mistério do outro. Segundo, ele sente compaixão, se une ao outro e sofre as suas faltas.
Não temos diante de nós um Deus que é frio juiz, mas alguém que é capaz de se compadecer de nossa humanidade, que sabe reconhecê-la, entrando em sua profundidade. Sofrendo junto com o homem, ele é capaz de transformar a sua vida, a partir de dentro.
Busquemos viver essa unidade de vida com o Senhor. Ele quer entrar em nossa existência, caminhar conosco, permanecer junto de nós. Porém, é necessária a nossa abertura, que deixemos ser encontrados, reconhecidos e orientados por Ele, que é Mestre e Senhor.