sábado, 23 de agosto de 2014

“Mas não façais como eles...”

Sábado da XX Semana do tempo Comum
23 de agosto de 2013


“Mas não façais como eles...” (Mt 23,3)

A crítica de Jesus aos fariseus e aos mestres da lei consistia na falta de coerência entre o que era anunciado e o que era vivido. A autoridade do Senhor era consequência de sua unidade, não havia distancias entre o ser e o viver. Um era reflexo do outro.
Quantas vezes nos fragmentamos porque buscamos falar e agir para agradar ou conquistar os outros. Tais ações nos dividem, criam em nós uma personalidade que não nos pertence e que, mais cedo ou mais tarde, se desmorona.
Aprendamos a viver na integridade e na verdade. Essa nos molda em função de uma vida única, onde não existem distâncias nem espaços de incoerência nem ambiguidade. Que o nosso agir seja reflexo de nosso ser para que nossa realidade nos leve à Verdade.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

“Faça-se em mim segundo a tua Palavra”

Memória de Nossa Senhora Rainha
22 de outubro de 2014


“Faça-se em mim segundo a tua Palavra” (Lc 1,38)

A realeza de Maria se revela em sua humildade. Ela não se rebaixa diante dos planos de Deus, mas reconhece o seu lugar diante do Senhor. Com o seu sim, ela se conforma ao Plano da Salvação apresentado pelo Anjo. Um plano que ia além de suas categorias pessoais.
Realizamos um caminho contrário quando nos afirmamos senhores últimos de nossas próprias vidas. Buscando esse senhorio pessoal acabamos escravos de nossos próprios interesses e instintos. Acabamos presos e escravos de nós mesmos.
Aprendamos a viver integralmente a nossa liberdade. Essa consiste em caminhar em direção à nossa felicidade vivendo segundo a nossa verdade. Eis a realeza humana, a capacidade de reconhecer-se humano capaz de portar consigo o Divino.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

“Muitos são os chamados, mas poucos são os escolhidos”

Quinta feira da X Semana do tempo Comum
21 de agosto de 2014

“Muitos são os chamados, mas poucos são os escolhidos” (Mt 22,14)

Muitos são chamados para estarem em comunhão com Deus. Nem todos, porém, possuem as vestes adequadas para participar dessa alegria. Essas vestes representam a nossa configuração ao Filho a nossa participação à sua vida.
Quantas vezes antepomos os nossos projetos aos planos de Deus. Quantas vezes não ouvimos as propostas de Deus porque nossos “negócios” são muito mais atraentes e imediatos. Precisamos aprender a vestir-se com os sentimentos do Filho.
Dai-nos, Senhor, a graça de viver segundo os seus planos. Que os sentimentos do Filho possam nos cobrir e modelar a nossa vida segundo os projetos do Pai. Com essas vestes, entremos na alegria da comunhão plena com Deus.