terça-feira, 29 de abril de 2014

“Quem pratica a verdade vem para a luz”

Terça feira da II Semana de Páscoa
30 de abril de 2014

“Quem pratica a verdade vem para a luz” (Jo 3,21)

Deus revela o seu amor aos homens por meio do seu filho Jesus. Ele salva o mundo revelando essa verdade que ilumina e liberta o homem. Não acreditar nessa realidade implica distanciar-se de nossa própria verdade: somos filhos amados por Deus.
O pecado do mundo nasce precisamente dessa descrença. Parecemos caminhar nas trevas e no caos de uma vida sem início, sentido e fim. Agir segundo a verdade revelada por Cristo é viver conforme a nossa primeira condição: a de Filhos.
Que nossa liberdade não nos guie por caminhos sem metas. Que sejamos iluminados pelo Filho que revela um amor que não aprisiona, mas que liberta e dá vida. Descubramos essa filiação divina e caminhemos abraçados por essa verdade.

terça-feira, 22 de abril de 2014

“Disse-lhe Jesus: Maria!”

Terça feira da Oitava de Páscoa
22 de abril de 2014

“Disse-lhe Jesus: Maria!” (Jo 20,16)

Maria reconhece o Senhor com apenas uma palavra. Ela já tinha sentido aquela voz outras vezes, quando Jesus a chamava pelo nome. A certeza de que Cristo está vivo inicia-se em um encontro pessoal e único. Só ele seria capaz de chamá-la daquela forma.
Só Jesus nos conhece verdadeira e intimamente. A sua presença revela uma humanidade não mais ferida pelo pecado e condenada pela morte, mas restaurada pelo mistério da cruz. Ele ensina a dinâmica de um amor que perdoa, ama e gera vida nova.
Aprendamos com o Mestre a deixar-se encontrar por esse mistério de amor que nos abraça e eleva. Em Jesus, a morte é transformada, ela não é mais destruição, mas abertura a uma vida nova de encontro íntimo com Deus.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

“Dirijam-se à Galileia, lá eles me verão”

Segunda feira da Oitava de Páscoa
21 de abril de 2014

“Dirijam-se à Galileia, lá eles me verão” (Mt 28,10)

A missão dos discípulos se inicia na Galileia. Ela é o lugar do primeiro convite, do primeiro encontro, do primeiro amor. Jesus é vivo em suas palavras e obras, não em um passado de belas ideias, mas em um contínuo encontro vivo e real na história do homem.
Muitas são as riquezas que nos fazem negar esse mistério de encontro. Preferimos reduzi-lo à uma bela história, com um fim triunfante. Retornar à Galileia implica um percurso não de retrocesso, mas de atualização e conformação de nossa vida ao caminho do Senhor.

A Ressurreição é a certeza que o mistério da cruz não foi uma derrota, mas a vitória de uma vida nova que se realiza quando se entrega plenamente por amor. Retornar à Galileia é caminhar em direção à nossa própria cruz com os olhos fixos no Senhor Vivo e Vitorioso.