12 de novembro de 2013
“Somos
servos inúteis...” (Lc 17,10)
O
serviço que devemos a Deus não muda seu Senhorio. Quando servimos, cumprimos a
nossa condição de colaboradores e administradores na criação. O nosso serviço fundamenta-se
primariamente em nós mesmos: manifestamos aquilo que somos.
Nesse
sentido, quando servimos, não estamos nos subordinamos a nada nem a ninguém. Não
estamos nos negado, mas o contrário, cumprimos a nossa condição de seres vivos,
animais, com a capacidade de raciocinar com o Deus e com o outro.
Entretanto,
não somos senhores absolutos nessa dinâmica. Somos servos “não necessários”, ou
seja, não somos capazes de definir ou transformar o fundamento e o fim de
nossas ações, mas apenas realizar aquilo que de fato somos.
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