quarta-feira, 11 de abril de 2012

Quarta feira da Oitava de Páscoa

Quarta, 11 de abril de 2012

“Não era necessário que o Cristo sofresse tudo isso para entrar na sua glória?” (Lc 24, 26)

O encontro de Cristo com os discípulos de Emaús entra na dinâmica do kerygma: Jesus ressuscitou. Os discípulos, porém, não tinham compreendido que a paixão de Cristo inaugurava o seu reino, o domínio sobre o maior dos inimigos, que é a morte. Eles não enxergam essa realidade, a tristeza os impedem de ver sua presença.
Até que pondo nós também não temos o nosso coração duro e os nossos olhos cegos para ver e viver o mistério da ressurreição? Até que ponto nossas dificuldades bloqueiam a esperança no projeto de Deus Pai? Seu plano é sempre cumprido, a morte não vence a vida, o mistério da cruz torna o homem participante da salvação realizada definitivamente em Cristo.
A ressurreição de Jesus de Nazaré abre os nossos olhos e purifica o nosso coração para compreender que a sua vida se faz presente em nossa história. Ele caminha ao nosso lado, nos faz entender que nenhum sofrimento é inútil e que a vida só é afirmada e glorificada quando entregue livremente à vontade de Deus.

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