segunda-feira, 9 de abril de 2012

Sábado da Semana Santa

Domingo, 8 de abril de 2012

Imaginemos um mundo sem ordem, sem princípio nem fim. Uma comunidade onde os homens se compreendessem apenas como filhos do caos, do acaso... Uma vida onde qualquer sentimento fosse “doença”, a esperança fosse ilusão, o sonho, delírio... Onde as relações se fundamentassem apenas no ritmo da sobrevivência, do instinto, de uma vida sem ontem nem amanhã, em um hoje eterno...
Seria um mundo onde a liberdade, com certeza, não existiria, já que os conceitos de bem e mal também não seria compreendidos, verdadeiro e falso não seriam categorias da realidade. O “outro” não existiria já que o “eu” não se compreenderia como tal. Um mundo onde o corpo seria o centro de tudo e suas necessidades, a única forma de ação e interação.
Precisamos colocar os pés no chão e compreender que somos muito mais do que animais. Temo uma razão para colocar-se no tempo, mas não sentir-se perdidos em seu percurso. O silêncio desse dia nos ajuda a repensar o nosso passado, projetar o nosso futuro, vivendo o presente que nos é dado. Não somos filhos do caos, há em nós uma fagulha de vida, vida eterna, que nos faz sair do tempo e ver que há um sentido, um caminho e um fim...

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