sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Sexta feira da XXIX Semana do Tempo Comum

16 de setembro de 2011.


Seguindo proposta dos textos anteriores, a liturgia de hoje apresenta a proposta da simplicidade de vida para aqueles que buscam o caminho de Jesus. Não confundindo com miserabilidade, o caminho de pobreza é a proposta básica de uma vida simples conformando-se sempre ao Deus que, por amor, se fez homem.
São Paulo, quando escreve aos Coríntios é enfático ao afirmar: “Não trouxemos nada para o mundo e daqui não levaremos nada” (1 Tm 6, 7). O acúmulo de bens, nesse sentido, é uma ilusão que nos é imposta por uma cultura de consumo. Do mesmo modo, o desapego é sinal daqueles que tiveram um encontro pessoal com Cristo: “Estavam com ele os doze e algumas mulheres que tinham sido libertas de espíritos maus e enfermidades” (Lc 8, 1-2b).
Que o Deus que se fez homem e habitou entre nós faça desenvolver em nossas existências esse mesmo espírito de humildade e simplicidade que fez surgir tantos santos em nosso meio. Com a humildade, somos capazes de encarar quem realmente somos, a verdade que temos diante de si e, a partir dela, crescer. Por meio da simplicidade, nos abrimos para um Deus que quer nos conformar a Si, mas necessita de nosso esvaziamento.
Saibamos aprender a, cotidianamente, entrar na dinâmica da simplicidade de uma vida. Sabendo que tudo o que temos deve sempre ser instrumento de santificação, sendo o resto acúmulo, e tudo o que somos é meio de um homem que busca os passos de uma perfeição.

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