segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Segunda da XXVIII Semana do Tempo Comum

Segunda feira, 10 de outubro de 2011

Nenhum sinal lhes será dado a não ser o sinal de Jonas (Lc 11, 29)

Em muitos momentos de nossa vida, queremos “sinais” tanto da divindade como da presença de Jesus no meio de nós. Queremos que ele se faça presente em nossa história, mas como um movimento exterior, sem a nossa participação. Buscamos esse Deus por meio de sentimentos, imagens místicas, manifestações extraordinárias, ou seja, à forma que o imaginamos.
No Evangelho, Jesus quebra com essa compreensão. Não há maior sinal do que o da história: Deus sempre se comunica com o seu povo, somos nós quem não queremos ouvi-lo. Ele tem um projeto de salvação para os seus filhos, mas nós quem esquecemos essa realidade e sempre tornamos a buscar “sinais”.
Olhar para a nossa própria história é o movimento mais objetivo quando queremos ver a presença de Deus em nossas vidas, não há mistério. Provações e alegrias, prazer e dor estão na dinâmica de uma Palavra Divina que nos quer modelar para a Perfeição. Rejeitar alguns momentos dessa história e querer esquecê-los é negar a dinâmica da vida que nos prova para a nossa fortaleza.
Aprendamos, nesse sentido, a calar-se diante de um Deus que não para de falar. Ele sempre estar caminhando conosco, entre os percursos mais difíceis, mas não nos abandona. E são nos momentos mais complicados que o seu amor de Pai se revela: Ele deseja filhos fortes, comprovados e firmes na fé.

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