sábado, 1 de outubro de 2011

Sexta feira da XXVI Semana do Tempo Comum

Sexta feira, 30 de setembro de 2011

Ai de ti...

Se um dia qualquer estivéssemos realizando um turismo em uma das florestas na Amazônia e, em algum momento eu me desviasse, querendo ou não. O guia certamente me chamaria à atenção, tentaria me ensinar o caminho correto que estavam em seguir os seus passos. A questão é sempre a mesma: eu posso ouvi-lo, ou não...
O profeta Baruc descreve: “pecamos contra o Senhor, temos desobedecido, não temos escutado a voz do Senhor, nosso Deus, que ensinava a caminhar segundo os decretos que o Senhor nos havia colocado diante de nós” (Bc 1, 17-18). Cristo, em seu evangelho complementa: “Que vos escuta, escuta a mim. Quem vos despreza, despreza a mim. E quem despreza a mim, despreza aquele que me enviou” (Lc 10, 16).
Deus é o nosso guia não por que ele tem desejo de mandar e nos subordinar à sua voz. Ele é guia por que conhece todas as realidades dessa grande floresta que é a existência humana. Mas ele não exorta apenas como quem conhece teoricamente a floresta, ele sabe porque viveu nesse espaço, conhece onde estão todas as feras. Ele reconhece todos os caminhos, desvios e o fim que desse ser atingido.
Ele, nessa trilha, sempre está a nos ensinar: “Cuidado aqui!”, “Permaneça atento nesse local”, “Ali estão as feras”... Quando caímos ou temos dificuldade em algum percurso, ele pode nos ajudar a andar. Porém, uma única coisa que ele não pode fazer é nos arrastar forçadamente para o caminho que se quer deseja, temos que ouvi-lo.

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